quarta-feira, janeiro 11, 2006

Muda uma coisa, muda tudo.

E se de repente, fosse possível voltar atrás? Não só no tempo, não só no espaço, mas principalmente na nossa vida? Quem é capaz de afirmar que tal questão nunca lhe passou pela cabeça? Ninguém controla a tentação de alterar o que de pior aconteceu. A vontade natural que nós temos de rectificar um ponto ou outro da nossa vida…
Mas, que consequências viriam aliadas a esse “retocar” da história? Aquilo que nós somos hoje, aquilo que nós alcançámos, é o resultado de um percurso. Percurso esse que, por mais curvas e contra-curvas, mais altos e baixos, deu origem à nossa posição. Só por isso tem o seu valor.
A Personagem principal (Ashton Kutcher), tinha o poder de, ao ler os seus diários de infância, ser capaz de voltar ao momento responsável por tal apontamento. Começa então por resolver as suas memórias mais perturbadoras. Tudo corre na perfeição, afinal, ele tem a capacidade de fazer tudo de novo. Só falta um pequenino pormenor, cada mudança que ele opera, transforma a sua vida e de todos os envolvidos, a maior parte das vezes imprevisíveis e funestas. E no fim, após várias versões das suas vidas, somos surpreendidos com um final que, para além de nos baralhar, somos obrigados a pensar na nossa origem e presença. Impossível ficar indiferente.

Erick Bress’ “The butterfly effect” com Asthon Kutcher e Amy Smart nos principais papeis.

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Este filme é genial!

7:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tem ar disso.

7:41 da tarde  

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